24 janeiro, 2017

Laughbanging entrevista Mata-Ratos

Mata-Ratos, pá! Mãe, olha para mim a entrevistar aquela banda que odiavas! Se depois disto a Ultraje nos der a hipótese de entrevistar os Peste & Sida e o João Ribas (é só descobrir uma taróloga que tenha o número dele no Além), podemos morrer felizes. Mata-Ratos, pá!


Quantas vezes vocês foram expulsos de um bar?
Esta semana? Não há nenhum bar em que tenha entrado sem sofrer imediata expulsão. Na verdade já perdemos a conta dos cartões vermelhos etílicos e pensei mesmo criar um cartão de ponto para conseguirmos fazer a estatística da coisa. Acho que aquelas placas de proibido - com o desenho do que parece um cão - nos são destinadas, os gajos que se dedicam á arte da placa não sabem desenhar um infame em condições. Já agora o Real Sport Clube Massamá tem uma claque de malta mal comportada que se chama «Expulsos do Bar»

Miguel, tu que já passaste por tanta coisa em mais de 30 anos de carreira, que sonhos vês nas bandas que estão agora a começar e que gostavas de destruir?
Destruía o sonho de pensarem que a vossa banda alguma vez será um pedacinho melhor do que a ‘banda um pouco pior do que a merda’. Esqueçam, esse titulo é vosso para toda a eternidade.

Lá em casa tenho os CDs organizados por ordem alfabética. Resultado: o “Rock Radioactivo” está junto ao “Kings of Metal” de Manowar. Vêem alguma relação?
Aparentemente se há relação possível não será entre os peitos lisos e musculosos dos monarcas do metal e a barba taliban do Chico. A licra também não é o nosso forte, nem os solos épicos. Mas há quem nos ache uns bárbaros…pode ser por ai.

Além de um Tsunami de Cerveja, que outros desastres naturais gostarias que acontecessem?
Sem dúvida que, para partir em folia, se impunha desde logo um maremoto de Medronho ou uma avalanche de Caipirinhas. Desde que envolva álcool parece-me natural que termine em desastre.

(Artigo publicado na revista Ultraje #6 - Setembro / Outubro 2016)

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